segunda-feira, 31 de março de 2014

A segunda meada de fio de lã

Minha segunda tentativa de transformar uma meada de fio de lã em uma bola.
Isto é de fundamental importância já que tecer puxando o fio diretamente da meada é problema na certa, é querer se emaranhar sem apelação num labirinto de fios que parecem ter o poder mágico de entrelaçar-se por vontade própria, mesmo que vc, tecelã inexperiente e desavisada pense não ter feito nada para que aquilo ocorresse.

Posso ser meio inexperiente com meadas, já que sempre utilizo novelos previamente enrolados na fábrica mas desavisada não sou e, recentemente, passei por uma das provações que é ter um emaramento para desfazer, o que me tomou hoooooras sem fim....
Mas desta vez, não!

Correu tudo muito bem! Fui puxando o fio com todo cuidado e levei a meada até o fim com grande sucesso: nenhum emaramento! nadinha! fiquei tão orgulhosa de mim mesma...
Agora já tenho a segunda bola para continuar a tecer a media manta Caixa Dágua para a Dri.

Uma linda bola de lã, esta...

sábado, 29 de março de 2014

Um projeto enorme: Alice

Este é um Alice. E vai ficar enorme se eu seguir o plano feito inicialmente de trabalhar um novelo por mês nele.

O fio é o Circulo Alice, 50% acrílico e 50% poliester, para agulhas 5mm. Muito macio e leve. Gosto muito deste fio e gosto mais ainda da proposta de tecer infinitamente sem ter que pensar em diminuições ou troca de fios. A cada mês mudo a cor do novelo e em julho passarei a reverter o triângulo para fechar o quadrado. Será um quadradão quando chegarmos em dezembro.
Grande e multicolorido!

Já tive um outro projeto assim, um granny enorme mas não o levei muito longe pois quando atingiu o tamanho de um puff que tenho na sala e que estava pedindo nova cobertura, eu o finalizei e cobri o puff com ele. Ei-lo:
Tecer assim, sem pensar no fim ou na finalidade me é muito relaxante, uma das atividades de que mais gosto.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Os cestinhos do crochet



Meus cestinhos de crochet fazem grande sucesso entre nossos gatos, É comum eu estar tecendo e um deles se achegar e entrar no cestinho para dormir sobre os novelos.
Hoje foi Kimi.

Era já final de tarde, lá fora estava ventando mas dentro de casa estava muito gostoso, silencioso e quentinho.
Normalmente ocupo esse horário do final da tarde para fazer o quadradinho diário que compõe os meses do ano e também para tecer a carreira de céu do dia.

Era o que eu fazia quando Kimi chegou e se instalou no cestinho onde estão os novelos Redindora com que teço os hexágonos que chamo de bruces. O cestinho estava macio e convidativo porque além dos novelos, todos os hexágonos que já teci estavam dentro.

Assim se criam espontaneamente os momentos de harmonia e carinho ao redor do meu crochet.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Os finalmentes da Redindora Pocahontas

Cá está ela em fase de finalização.

Desde ontem venho tecendo a bordadura e depois de tecer 3 voltas, a estiquei na cama para dar uma analisada geral. Ela estava repuxada de um lado....

Realmente, finalizar os trabalhos é muito mais difícil e complexo do que tecê-los! Acho que é porque ficam grandes e por trabalhar com eles no colo acabo perdendo a noção do que estou fazendo.
Decidida a não me aborrecer demasiado com o visível erro cometido, fui desmanchando com cuidado o que havia feito, mantendo a manta esticada na cama até encontrar onde eu havia errado. O erro estava na primeira carreira da bordadura... na pri-mei-ra.... mas, para não perder um tempo precioso resmungando, puxei uma cadeira para perto da cama e recomecei a bordadura puxando para o meu colo apenas a parte a ser tecida enquanto o restante mantinha estendido na cama. Conforme tecia um pedaço, eu voltava a estender toda a manta para ver se estava dando certo e assim fui refazendo a bordadura, com muito mais vagar mas com consciência do que fazia.

Aprendi com isto que não adianta querer fazer as bordaduras tecendo com toda a manta no colo. É preciso saber o que estou fazendo,  preciso me situar em relação ao todo que foi tecido e para isto preciso ter a manta esticada. Como não tenho mesas grandes em casa, o jeito é estender meus trabalhos sobre a cama, puxar uma cadeira e me sentar ao lado para trabalhar com vagar em pequenos trechos.

Tudo o que fiz nela dessa maneira ficou muito bom. Fazer as bordaduras finais será mais um momento para trabalhar com calma e atenção.

Mais um momento de paz que eu ganho na rotina dos meus dias, a agradável e tranquila rotina que eu escolhi para mim.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Primeiros hexágonos

Nada como iniciar um novo e animador projeto!

Tenho tecido os primeiros hexágonos e quis experimentar todos os tons escolhidos para ver como ficariam. Todos me agradaram apesar desse branco ser muito desmaiado para o meu gosto. Ele também é mesclado em tons claros de areia, com mesclas bem suaves, tão suaves que desaparecem na foto apesar de estarem lá.

Vou continuar a tecer hexágonos até ver o fim desses novelos - tenho um de cada tom - e depois arranjá-los em espiral, procurando pelo efeito que Bruce Seeds consegue em seus trabalhos que me encantam tanto.

Começar os projetos sempre tem um efeito adrenalínico em mim. Não sei se a palavra "adrenalínico" existe mas ela representa perfeitamente o que sinto quando escolho um projeto, compro os fios e dou início ao trabalho.
Terminá-los já são outros quinhentos... não sei bem porque mas não me anima terminá-los e então, o que tenho feito é encarar furiosamente os que estão em reta final e não deixar um só dia de tecê-los até que os dê por terminados. Tenho que fazer assim ou acabo demorando tanto para dar o ponto final que até esqueço deles e então se tornam desinteressantes e um peso, uma obrigação a ser encarada.
E eu detesto obrigações a serem encaradas...

Atualmente, todos os que estão em progresso tem destino certo: a media manta Redindora Pocahontas irá morar com a Tamara, a Merino Caixa D'Agua com a Dri e o João, a Oveja Merida ficará comigo e é esta que corre o maior perigo de ficar com final demorado por ser minha mesmo. As outras tem mais estímulo para serem finalizadas.

Hoje, além de fazer os estimulantes hexágonos, dei início aos finalmentes da Pocahontas, que já entrou no estágio de bordadura.

Esta é a aparência geral dela. Aqui ela está dobradinha em sua cesta de trabalho em andamento, junto com os novelos e a agulha. Assim que terminar a borda eu a fotografarei aberta sobre minha cama.
Ficou bem bonita!

Este é o mesmo fio dos hexágonos, Cisne Redindora Multicolor e o que sobrar dela também será transformado em hexágono; aliás, foi com ela que fiz o teste, que deu muito certo e até poderá ser incorporado ao trabalho.

Está por poucos dias sua finalização.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Fios para tecer bruces

Não consigo me decidir entre chamar meus bruces de Bruce ou de bruce. Bela confusão mas acontece que eu penso nesses quadrados mesclados como sendo bruces por que fazem parte da minha tentativa de dar o efeito dos quilts de Bruce Seeds aos meus trabalhos.

Me parece estranho chamar meus quadrados de Bruces com B, porque, afinal, este é o nome real do artesão; por outro lado, chamá-los de bruces também fica esquisito, por que aí já seria o nome dos quadrados.... ou seja, tudo altamente confuso mesmo mas como o artesão é mais importante do que meus quadrados, vou chamá-los de bruces, com b.

Bruce Seeds costura triângulos de tecido, transforma-os em hexágonos, prende os hexágonos na parede e passa a reorganizá-los criando padrões espiralados lindíssimos. Nada melhor do que vê-lo trabalhando:  https://www.facebook.com/photo.php?v=1431370994754&set=vb.312340150102&type=3&theater

Vivo tentando fazer algo no crochet que tenha um efeito semelhante e outro dia teci um hexágono que me pareceu promissor:

Como gostei do efeito obtido com o fio Cisne Redindora Multicolor, selecionei mais alguns tons desse fio para tecer mais hexágonos e depois tentar fazer um arranjo espiralado com eles, Não faço a menor idéia de que dê certo mas pelo menos é um caminho a ser tentado.
Estas são as tonalidades que escolhi:

Já estão separadas numa cestinha de trabalho, como faço com todos eles: cada projeto tem sua cestinha, com o fio, a agulha e a amostra de teste que vou pegando quando quero tecer este ou aquele.

Tomara que destes fios surjam belos bruces, tomara!

domingo, 23 de março de 2014

Manta da Dri - início

Comecei finalmente. Eis seu início sobre a mesinha do quintal, numa agradável manhã de sol entre nuvens em Sampa.

É sempre bom começar os trabalhos. Sobre a mesa se pode ver a bola de lã na qual transformei uma das meadas. Fiz conforme o figurino: soltei as duas pontas da meada que vem amarradinhas, coloquei a meada no espaldar de uma cadeira, peguei uma das pontinhas e passei a enrolá-la num cilindro de papelão. Ia tudo muito bem até que fui me aproximando do final da meada quando, por algum motivo ainda misterioso para mim, as últimas voltas da meada começaram a se desfazer e a se embaralhar com o fio que eu enrolava e acabou que a parte final da meada se embolou toda, se emaranhou de maneira desesperadora e levei horas, muitas horas até desfazer todo o emaranhado e acabar de enrolar o fio na bola.

Ainda tenho duas meadas para transformar em bola e assim, para espantar o fantasma do desemaranhamento - dificilima esta palavrinha, até para escrever tive que ficar soletrando.- comecei a tecer a media manta e aí foi ótimo, o fio é uma delícia de manusear, a cor é relaxante, foi tudo muuuuito bem. Aí bati a foto e aqui está o registro da primeira etapa do trabalho.

A manhã no quintal foi ensolarada mas já atenuada pelos efeitos do outono, que começou oficialmente na tarde do dia 20 de março. Eu aguardava esta data de início de outono para mudar a escolha de cores dos quadradinhos que teço diariamente para a manta anual mas este já é outro assunto.

sábado, 22 de março de 2014

Cena das lanternas

Esta é uma das cenas mais lindas que se pode ver na animação Enrolados, da Disney. É muito bonita  e me parece perfeita para inspirar uma futura manta.

Tenho assistido muitas animações na tv e sempre me impressiona a quantidade de cenas lindas que eles criam. Ver essas cenas me inspira e fico querendo passar tudo isso para meus trabalhos; só que me vem mais inspirações do que consigo tecer e muitas delas ficam como impulsos tecidos nos entremeios de outras mantas.

Como essa inspiração das lanternas. Acho tão. mas tão lindo, que resolvi capturar a inspiração colocando a cena aqui, para poder vê-la sempre e tecer a manta correspondente num futuro próximo.

Agora estou me lembrando do que senti quando vi a casa sendo erguida do solo por inúmeros balões na animação Up. Fiquei fascinada por aquilo!

 São inspirações maravilhosas e mesmo que eu não consiga tecer tanto a ponto de passá-las todas para meus trabalhos, essas boas energias se entremeiam no que estou tecendo no momento por que é muito frequente que eu fique tecendo em silêncio, sentada no quintal, na companhia dos gatos enquanto minha mente viaja por essas cenas maravilhosas.

É exatamente o que vai acontecer agorinha, quando eu for trabalhar com minhas agulhas e fios...

Isso, prá mim, é ser feliz.



sexta-feira, 21 de março de 2014

Meadas de lã

Chegaram as meadas de lã Merino Worsted da Fazenda Caixa Dágua- RS.

http://caixadagua.com/

Eu sempre tive vontade de usar esta lã. Eles criam as ovelhas, tosam, fiam e tingem as meadas com corantes naturais. Acho essa atividade muito legal mas encarece o produto e não é uma lã para ficar usando no dia a dia de quintais, pipocas e gatos porque é muito especial.

Com estas meadas vou tecer uma media manta para minha sobrinha Adriana e vou lhe dar de presente de casamento. Ela mesma escolheu a cor, uma tonalidade cinzenta, obtida com a madeira da árvore pau campeche. Nome bonito, pau campeche...

As meadas são muito macias, o que me deixou satisfeita e esse fio worsted é adequado para se usar com agulha de 4mm a 6mm. Ainda não fiz nenhum teste mas farei hoje mesmo; por enquanto estou me dedicando a transformar a meada numa bola de lã.

quinta-feira, 20 de março de 2014

O blog em chinês!

Paulo, o gentil e dedicado administrador do meu blog, achou que seria legal colocar uma opção de tradução para que os visitantes dos outros países pudesse ler o que escrevo. Depois, fez uma experiência em chinês. E este foi o resultado!

Achei tremendamente divertido ver meu post em chinês e mais esse presente do Paulo justifica um post especial. E cá estamos nós, Iza, eu e meus projetos em chinês! Xie, xie Paulo!

quarta-feira, 19 de março de 2014

Tentando fazer um Bruce com o Redindora Pocahontas

E a media manta Pocahontas segue em frente com o fio Cisne Redindora.

Eu decididamente gostei de trabalhar com esse fio, que me parece algodão e não 100% acrílico como seu rótulo especifica. Acho que o fio acrílico da India é assim, com jeitão de algodão brasileiro.

Precisei comprar mais alguns novelos dele para poder terminar a mantinha e acabei comprando mais alguns, variados mas com um puxado para os tons de mel para uma nova tentativa de tecer um Bruce.

Tenho paixão pelo trabalho que Bruce Seeds faz - https://www.facebook.com/quilts.bruceseeds?fref=ts - e quero de todo jeito tecer algo que tenha aquele efeito incrível que ele consegue emendando hexágonos de tecido. É tão lindo aquilo, tão especial!

Hoje peguei um pouquinho do fio Redindora que estou usando na Pocahontas e tentei fazer uns hexágonos para ver se ficavam bonitos. Bati uma foto mas sem flash e como já estava escurecendo, a foto ficou ruim.

Mas acho que dá para ter uma idéia... meio vaga mas amanhã bato uma melhor. Peguei meu velho livro de receitas japonesas e comecei a tecer alguns hexágonos inspiradores. Esse que está na foto é muito bonito e fácil; ainda estou na metade dele mas tem boa cara. Gostei. Com os fios Redindora, que são sempre mesclados,  e nos tons de mel que comprei acho que vai ficar bem legal! Fiquei muito animada com esse novo projeto. Vamos ver, quero muito fazer um Bruce bonito!


segunda-feira, 17 de março de 2014

Mantas para as princesas: Merida

A era das princesas se instalou nos meus crochets! Estou tecendo uma Pocahontas com o fio Redindora Multicolor na cor do chocolate e estive pensando nas princesas e em suas cores e isso rendeu muito papo com minhas noras Tamara e Pamela.
Elas me falaram sobre as cores das princesas, que Cinderela deveria ser azul claro, pelo vestido que usa e pelos reflexos da luz nos cristais, falaram que Fiona deveria ser verde e que Mulan poderia ser vermelha, me falaram sobre Merida e sobre Anastácia.

Merida é uma das que mais gosto. Recentemente vi o desenho e, detalhe, já assisti duas vezes! Acho a garota maravilhosa e com um cabelo mais maravilhoso ainda. Também adorei ver a mãe dela transformada em urso! E, decidi que os novelos vermelhos Oveja que tenho aqui serão uma mantinha Merida e essa vou fazer para mim!

Nessa foto é possível ver um tecido feito com o fio Cisne Oveja, 79%acrílico e 21% lã, com 153m e para agulhas 7mm. Iza, minha gatinha escama de tartaruga, achou muito confortável se instalar na minha caixa de Ovejas e lá ficou por todo o tempo em que teci no quintal.
Com esse tecido eu cobri uma das minhas almofadas mas vou usar os novelos restantes para tecer minha mantinha Merida.

domingo, 16 de março de 2014

Almofadas Redindora Pocahontas

Este fio é um Cisne Redindora Multicolor. A gata ao lado é uma Sialata, Nina.
Cobri algumas almofadas com ele e gostei muito da sua textura. Ele é 100% acrílico mas é diferente dos acrílicos que costumo usar, me dando a sensação de ser de algodão, bem gostoso de tecer.

Escolhi esse tom de chocolate porque achei que ele teria o efeito de barras mas não, é todo pintado e cheguei a me sentir tecendo a pelagem de uma onça enquanto trabalhava com ele.
Mas agora, penso numa princesa da Disney, na Pocahontas, uma índia com a cor do chocolate.

Pocahontas surgiu na minha mente depois que uma das minhas noras, Tamara, apareceu por aqui e elogiou as almofadas de onça pintada de chocolate, que era como eu chamava meu trabalho até então.
Tamara ama as princesas da Disney, recentemente ganhou uma boneca linda, a Pocahontas e Pocahontas parece uma princesa de chocolate. Então, troquei a onça pela princesa índia.

Ainda tenho alguns novelos da Redindora e iniciei uma pequena manta com eles, algo para usar no sofá, assistindo filmes nos dias frios e comendo pipocas. Acho que esta mantinha Pocahontas de Chocolate irá para Tamara a não ser que ela prefira homenagear outra princesa da Disney.

Cada uma das princesas lembra uma cor.
Branca de Neve, o branco
Cinderela, azul
Fiona, o vermelho
Rapunzel, seria amarelo ouro
Aurora, o rosa
Ariel, verde mar
Mulan, verde jade
Bela, salmon talvez... Bela é a que eu tenho mais dificuldade em associar com uma cor...
Pocahontas, chocolate e por aí vai...

Ah, detalhe importantíssimo, Cisne Redindora é feito na ... India!!!! Adoro olhar a parte posterior dos rótulos para ver onde foram feitos. Eu ainda não tinha tecido com nenhum da India. Adorei!





sábado, 15 de março de 2014

Crochet de outono

É a segunda vez que fico pensando nisto, pensando se já estamos no outono ou não. Eu quero acompanhar a estação conforme o calendário e tive dúvidas, por incrível que possa parecer, quanto a estarmos no verão ou no outono. Março já vai pelo meio então achei que já deveria considerar como outono mas ontem, ouvindo a previsão do tempo, a meteorologista falou que já estamos QUASE no outono... ora bolas, então quando começa oficialmente? Dia 20 ou 21 talvez?

Toda esta preocupação sazonal acontece unicamente porque decidi dar aos meus quadradinhos diários tons de acordo com as estações; para isto eu já andava amarelando minhas escolhas, deixando os quadradinhos com tons mais envelhecidos mas se não estamos ainda no outono, vou tratar de colocar mais fogo neles, vermelhões, azulões, laranjas intensos (laranjões fica muito feio...) e aguardar o dia 20, quando, suponho, comece o outono oficial.

Se alguém me perguntar porque não procuro no Google para saber, a resposta é: estou enjoada de perguntar tudo ao Google. Esta questão de quando começa o outono ficará dependendo de outro tipo de informação, menos imediatista.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Uma mantinha Oveja




Netbook de volta do conserto, devidamente descafeinado, ou melhor, descapuccinizado. Isso significa fotos para dar sustentação aos meus posts.

Foram 8 dias sem poder postar fotos e com isso, sem escrever meu crochet-diário. Como não gosto de escrever sobre o que fiz e pensei em dias passados, recomeço no dia de hoje e aos poucos, conforme o assunto pedir, retomo o que foi feito durante a semana que passou.

O fato é que eu andei cobrindo minhas almofadas. Cobri 3 delas e já começou a me invadir uma vontade imensa de tecer algo mais longo, então, fui vasculhar no meu estoque para ver que novelos eu teria em maior número e topei com 4 novelos inteiros do fio Cine Oveja, na cor cinza, um cinza bonito, meio grafite, um tom mais fechado, mais intenso e achei que 4 novelos dariam uma media manta gostosa. O fio Cisne Oveja é grossinho, para agulha 7 mm, mescla 79% acrílico com 21% lã na composição e cada novelo de 100grs tem 153m. Ah, detalhe importantíssimo, é feito no Peru! Lovely Peru!


A foto mostra o início do tecido, no ponto corner-to-corner de que gosto tanto. Pelo novelo ao lado dá para ver que ele ainda está pela metade, então vai render bem. Este ponto é rápido, bonito, ótimo para tecer mantas. A metade de gato que compõe a foto pertence ao Kimi, meu leãozinho.



Estou feliz por ter meu crochet diário de volta. Porque será que é tão bom ter um diário? É algo meio comum na adolescência e é claro que foi nessa época que tive o meu primeiro, que se chamava George, em homenagem ao meu amado George Harrison, dos Beatles; depois, mais velha, eu continuei a escrever diariamente, analisando meus sonhos ou as simbólicas frases do I Ching e agora, já entrada na casa dos 60, ainda escrevo, só que desta feita num blog... continuo gostando de escrever o que penso, o que sinto... porque será que escrever diários dá essa sensação boa de companheirismo sendo que, de fato, quem está aqui sou sempre eu mesma?

Neste mundo virtual a gente nunca está só, de fato. Estive olhando as estatisticas deste meu blog e vi, com certa surpresa que já tive visitantes de muitos lugares, como Russia, Polonia, Japão ... que coisa estranha... mas gostei disso, é estranho mas é bom! 

segunda-feira, 10 de março de 2014

Crochets de outono

Hoje pensei em fazer os quadradinhos que representam os dias dos meses, escolhendo cores de acordo com a estaçao. Estamos no outono, uma das estaçoes marcadas pelos tons queimados, que sáo os que mais gosto: laranjas, terras, verdes, amarelos, ocres, marrons chocolate e café, dourados... e estou querendo privilegiar essas cores enquanto o outono durar.

Náo tenho como postar fotos. Desde que meu netbook foi para o conserto, fiquei meio desenraizada: sem minhas fotos me sinto meio sò por aqui mas a idéia de fazer os quadradinhos dos meses acompanhando as estaçoes me pareceu boa demais para que eu nao a registrasse.

Estou usando um notebook pequenino emprestado de um amigo - Demétrio, obrigada! - e ele nao tem til e fica tudo meio átono quando releio o que escrevi mas nao será por isto que deixarei de fazer meu diário de anotaçoes de crocheteira, de tecela (leia-se tecelan).

Quando eu era criança, aprendi na escola que o outono é a estaçao das frutas. Hoje, outono me parece estaçao das folhas, secas e verdes, das folhas pelo cháo, se agrupando no quintal ao redor do vasao da pitangueira, que começa a perder folhas por esta època.
Assim que eu puder, colocarei uma foto da minha pitangueira aqui e falarei sobre ela, que é uma grande amiga e companheira que tenho, a guardia (n) das minhas orquìdeas.

terça-feira, 4 de março de 2014

Media manta Maluca pronta

Bati três fotos da Maluca e todas estão assim, desfocadas. Preciso tornar a regular minha máquina. Por enquanto deixo a foto aqui para dar uma idéia de como ela ficou e depois eu troco por uma foto melhor.

Este foi um trabalho que deu trabalho mesmo. Desde o início me vinha vontade de desmanchar o que já tinha tecido e mudar de ponto ou trocar a cor. Mas eu tinha colocado um desafio para mim mesma, o de não desmanchar o que já tinha tecido, a não ser para corrigir algum êrro.

Isso porque sou uma grande desmanchadora de trabalhos. Teço e depois me vem outra idéia e desmancho o que fiz para concretizar a nova idéia e isto pode acontecer várias vezes até que me dou por satisfeita. Mas perco muito tempo com isso e tenho procurado esperar pelas idéias enquanto vou tecendo quadrados nas cores que me apetecem no momento até que alguma idéia se cristalize e eu saiba o que quero fazer.

Esse tecer quadrados ao léu é muito relaxante pois não me coloco nenhuma exigência maior. A
manta Maluca até começou assim e eu fui emendando nela idéias diferentes, que me ocorriam a cada dia, unicamenbte usando sempre o mesmo fio, o Cisne Tonalitá, que é bem grosso (agulha 6mm) e é muito macio. Mas não é tão simples assim ir emendando num trabalho as idéias que se tem num dia ou outro porque um senso interno de harmonia começa a gritar dentro de mim e tornar harmônicas idéias diferentes que se tem para que coexistam num trabalho é bastante complicado.

Maluca poderia ser maior do que é porque ainda tenho novelos dela, a maioria em rosa mas conforme ela crescia a dificuldade em harmonizá-la também crescia. Então, quando ela ficou num tamanho razoável para usar num sofá ou jogá-la sobre a cama junto com outras cobertas, eu a encaminhei para finalização.

Minha irmã Antonia gosta muito desse fio Tonalitá, acha lindo tudo que é tecido com ele e então dou a Maluca a ela. Maluca é quentinha e vai aquecer os dias frios do sul de Minas.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Media manta Grafito pronta

Foi bom terminá-la. Ficou muito do meu agrado, bonita, leve e razoavelmente macia. Agora está dobrada e guardada na prateleira onde coloco meu estoque de fios.

Ela já tem dono; não alguém que a tenha visto e se apaixonado por ela mas pelas circunstâncias durante as quais eu a teci: um jovem amigo meu teve seu irmão na UTI durante todo este tempo em consequência de uma queda.
Conheço toda a família dele, convivi com eles no passado e mesmo não tendo mais contato direto, guardo muitas carinhosas lembranças deles e admiro seu trabalho - são ceramistas em Cunha,SP; continuo amiga deles intimamente, os quero bem e me entristeceu e preocupou ter um deles no hospital. Só podia ajudar vibrando energias boas, de saúde e paz para eles.
Durante esse período de torcida e vibração, eu teci a Grafito e agora que ela está pronta e o pior já passou, vou dá-la de presente a meu amigo.

Grafito está permeada de muitas vibrações minhas, de saúde, paz e felicidade para meu amigo Kitaro e toda sua família.

domingo, 2 de março de 2014

28 céus de fevereiro

Os céus de fevereiro começam acima da linha laranja, que usei como demarcatória. Coloquei como entremeio uma linha amarela para marcar o início de março.

Acho interessante olhar os céus dos meses encadeados; dá perfeitamente para ver o quanto ensolarados foram os dias entre meio de janeiro e meio de fevereiro. Daí começou a nublar mais e finalmente começaram algumas chuvas, que estão tecidas em  fio escuro. É bom lembrar que eu teço o período diurno, então, as chuvas que caem durante a noite não aparecem no trabalho. E também faço um resumo do dia, de como ele me pareceu, a não ser que algum período, manhã ou tarde tenham sido muito marcantes e mereçam ser destacados em fios diferentes.

É uma daquelas atividades anuais de que tanto gosto. No momento tenho três desse tipo anual: o céu de cada dia, feito em apenas uma carreira por dia; os quadradinhos formando os meses, feitos em crochet tunisiano, um quadradinho por dia e agora a manta com fio Alice, um novelo por mês, em corner-to-corner.

Esta maneira de trabalhar dá uma sensação boa de poder tecer sem muito compromisso com términos de trabalho, os quais sempre me são mais penosos de fazer. Eu gosto muito de escolher os fios e comprá-los nos bazares virtuais, aliás, adoro fazer isto mas aprendi recentemente que é muito importante escolher o ponto antes de comprar o fio.
Gosto de começar os trabalhos e de seguir neles. Quando chega a hora do arremate, ai já vira uma obrigação para poder deixar o trabalho com boa cara mas então já é um tem-que e não curto muito.

Ontem estava me lembrando de uma fase que tive há poucos anos em que meu objetivo era unicamente tecer quadrados ao léu, pelo prazer de combinar os fios e as cores e testar pontos. De quando em quando eu fazia um quadradão e costurava dos lados para usá-los como coletes. Tenho vários coletes, já muito batidos, feitos assim. Também fazia quadrados que viravam luvas sem dedos ou polainas, quando retangulares.

Atualmente estou na fase mantas e tenho feito várias porque me agrada tecer, tecer, tecer sem ter logo arremates ou bordas para fazer. Estou gostando dos "durante" e não dos finalmentes mas começando a sentir saudades de tecer quadrados coloridos novamente.

Adoro testar pontos novos e fazer pequenos quadrados de amostra com eles. Existe um blog incrível que utiliza exatamente essa idéia de aprender um ponto por dia. Ele se chama "New Stitch A Day" e o nome já diz tudo e fiquei encantada quando o encontrei. Só que ainda não coloquei em prática esse um novo ponto por dia mas sinto sempre a tentação de voltar a tecer assim e depois escolher e reunir quadrados para usar nisto ou naquilo. O blog de que falo é este: http://newstitchaday.com/.