sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Os céus de Janeir

Os céus de Janeiro já estão tecidos. São feitos em linha de algodão Círculo Anne, com 30 pontos e cada carreira representa o resumo de um dia. Dias muito ensolarados ganharam azul intenso, dias nublados, azul claro, os garoentos ou chuvosos, cinza claro e os temporais e chuvas fortes em azul escuro. Quando as nuvens brancas e gordas chamavam minha atenção as representei em branco. 

Janeiro foi um mês de muito sol!

Flores entre as árvores do Sítio Açude de Pedras

Existe um lugar encantado escondido em Silvianópolis, no interior de Minas Gerais. É um paraíso para animais silvestres, pássaros livres, árvores, flores e humanos pacíficos; um pequeno sítio chamado Açude de Pedras.

Este trabalho é em homenagem a esse lugar benfazejo e tem por nome
"Flores entre as árvores do Sítio Açude de Pedras".
Eu o terminei em dezembro e ontem ele foi para lá, para estar junto aos que o inspiraram.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

30 quadradinhos

Janeiro está pronto! São 30 quadradinhos tecidos em quadrados perfeitos no crochet tunisiano.


Para o trabalho ficar harmonioso, cada mês terá 1 quadrado/dia, completando sempre 30 quadrados. Amanhã, dia 31 de janeiro, farei o primeiro quadrado de fevereiro, até porque este mês precisará de quadrados adicionais.

Pensei a manta composta de 3 meses de largura por 4 meses de comprimento. Cada mês será contornado em vermelho para ficarem destacados dos demais.

Este tipo de divisão de trabalhos me agradou muito! No momento tenho dois sendo feitos assim: este de 1 quadrado por dia e o outro, uma carreira de céu por dia, de acordo com o clima. Amanhã terei a foto dos 31 céus de janeiro.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Trabalho na Tonalitá/Oveja

E assim segue meu trabalho na Tonalitá/Oveja: um pouquinho por dia, procurando pelas horas mais frescas; se estou no quarto, deixo a parte tecida sobre a cama e trabalho apenas na lateral mas se estou no quintal, tenho que ficar com o tecido no colo e isso esquenta muito... Esse fio Tonalitá é 70% acrílico, 20% lã e 10% poliamida; é grosso, tremendamente macio e muito, muito quente.
 

Ontem ele estava esticado sobre a cama com toda a lateral que está sendo trabalhada marcada com fio vermelho a cada 10 pontos para que eu não perca a noção do que estou fazendo. Antônia Sobral veio visitar meu atelier e gostou muito dele, um gostar convincente e então o darei para ela, caso continue bonito aos olhos dela e aos meus, claro, ao estar concluído. Até nosso próximo inverno ele estará pronto e exercerá sua função de manter o frio bem longe.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Quilts

Hoje vi uma foto - foto de Quilts . Bruce Seeds - simplesmente maravilhosa e que é exatamente como eu gostaria de tecer o meu cerrado em linha de algodão. Foi uma grande inspiração e por causa dela, inclui alguns grannies cercados por linha amarela clara mais luminosa que a salmão que estava usando.

Sei bem que o que vou tecer não se parecerá em nada com a foto que aí está mas ela será minha inspiração por que me lembra do cerrado florido ao qual quero homenagear com meu trabalho e então fica assim estabelecida a relação quase impossível entre essa foto e o trabalho que tecerei.

Essa foto é de um quilt. Coisa mais maravilhosa, meudeus... Que dom o da pessoa que costurou os pedacinhos de tecido para construir algo tão lindo...

Foto de Quilts . Bruce Seeds

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Linhas salmão

Há pouco tempo os gatos fizeram uma excursão às profundezas do meu guarda-roupas e encontraram dois novelos ainda fechados de linha de algodão Anne, na cor salmão. Depois disso, vasculhando meu estoque encontrei mais 3 restos de novelos da mesmíssima linha. Era muita linha salmão pra não iniciar algo com ela. E como é bem do meu estilo iniciei imediatamente.

Eu não sabia o que queria fazer então comecei um corner-to-corner que é muito bom para tecer na frente da tv porque não exige grandes atenções, progride rápido e com ele se tecem grandes trabalhos com facilidade. Fiquei trabalhando nele várias noites até que ontem descobri o que queria fazer com todo aquele fio de algodão salmão e não era nada que tivesse cara de um corner-to-corner. Eu queria algo mais delicado, como florzinhas coloridas num campo de cerrado.

Então reuni material para tecer meu campo de cerrado, algo com vegetação estiolada pelo calor mas coberto de semprevivas de cores intensas. Desfiz o corner-to-corner já tecido e iniciei minhas florezinhas que vão cobrir o cerrado a perder de vista.... e ficará nele minha homenagem à eternamente amada Cuiabá.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Quadradinhos com fio peruano

Os novelos de Grafito chegaram. Assim que abri a caixa me deparei com 5 novelos embaladinhos na cor ... cinza. Não houve qualquer engano do Bazar Horizonte e sim mais um equívoco visual causado pela diferença entre o que eu vejo na telinha do meu netbook e a realidade palpável. Meu netbook realmente escurece algumas cores e clareia outras o que dificulta um pouco a cômoda compra online de fios para tecer.

Mas nada que me abale muito, apesar de ter ficado meio decepcionada por não encontrar o lindo tom de azul pelo qual me apaixonei. Mas no crochet é como na vida: as paixões tornam seus alvos mais belos do que realmente são, mais macios ao toque, mais atraentes do que na realidade dos fatos. Meu Grafito azul é cinza, azulado é bem verdade mas inapelavelmente cinza; o lilás é pálido e o verde, desmaiado. E ainda tem uns fiapinhos pretos entremeados em todos eles... meio bizarro...não curto muito fiapos pretos...
 

Fiz dois quadrados com eles para testar o grau de beleza do conjunto, o resultado me agradou e vou tocar a manta em frente como planejada. Não é o que minha paixão me levava a pensar mas é de uma realidade bem aceitável e amena.

A foto mostra os quadrados que fiz de teste nas cores que eu supunha que teria nos Grafitos e ao lado o quadrados nos tons reais.

O fio é feito no Peru. Lovely Peru...

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Um vilarejo nas rochas

Depois de várias tentativas de fotografar a colagem consegui uma sem reflexos mas com um focinho de gato curioso dando um toque especial.
A colagem se chama "Um vilarejo nas rochas". 

Gostei muito dela...


Vilarejo de colagem

Ver as fotos da moçada na represa realmente me é inspirador... como acho linda essa nova atividade deles, toda aquela água, o céu azul e eles remando em pé naquelas pranchas .... tão lindo ... em algumas fotos se vê Sampa ao fundo, os prédios altos enfileirados e em outras se vê até pequenos veleiros na represa...
Gosto disso, água para mim é algo para se olhar por muito tempo, me dá uma sensação maravilhosa de alegria.

Das fotos para a colagem foi um pulo, nem bem um pulo porque na verdade uma coisa emendou na outra e não dá para chamar de pulo algo que se emenda em outra coisa mas terminei o trabalho que estava fazendo. Sabia exatamente o que queria fazer, os recortes se indicavam, as cores eram óbvias e deu tudo muito certo e a colagem também me pareceu linda de olhar. 


Como sempre, na foto aparecem umas manchas brancas que não existem no original e que não sei a que atribuir, se à cola, se ao flash, se à claridade da janela... mas acho que vendo a foto aumentada a mancha branca se dilui.
E a mancha branca está bem em cima de um jardinzinho brotando entre uma parca vegetação que recobre o solo rochoso.

As pessoas desse vilarejo são felizes, tranquilas, silenciosas e reflexivas. Sabem que o mundo está acabando mas que isso não acontecerá nem hoje e nem amanhã... ainda demora um pouco e enquanto isso vão vivendo como os gatos, curtindo o sol e a sombra, sempre nas horas certas, que são as mais agradáveis.

domingo, 19 de janeiro de 2014

Grannies

Hoje passei muito tempo apreciando grannies no Pinterest. Uma coleção infindável deles, de todas as cores possíveis e combinações imagináveis. Grannies são quadradinhos da vovó mas, sinceramente, chamá-los de tudo isso, quadradinhos-da-vovó, não é nada inspirador, muito comprido, enquanto granny ou grannies no plural me parece perfeito.

Muitos dos nomes que dou aos pontos de crochet são em inglês, porque é em inglês que eu os fico conhecendo nos blogs e é no Youtube que aprendo a tecê-los, em inglês também na maioria das vezes. Então acabo me acostumando a nomear os pontos assim, em inglês, como os conheço e aprendo. É exatamente o caso dos grannies.
  

Hoje pela manhã me ocupei em tecer um novo granny-teste para a manta Grafito. Os fios ainda não chegaram mas estou cheia de idéias a serem testadas. Vi no Pinterest uns motivos que me lembraram pequenas flores, vermelhinhas com cabinho e folhas verdes e então quis testar este tipo de combinação nas cores em que farei a manta: o lilás no miolinho, cercado pelo verde e depois o entorno em azul.

O teste ficou muito do meu agrado e até pensei em substituir o modelo nº 1 que fiz outro dia, por este novo, o nº2 (claro) mas acontece que quando os coloquei lado a lado me pareceu que a combinação estava perfeita e estou seriamente tentada a usar ambos na futura manta. Farei o nº1 maior cercado por nº2 menorzinhos... hum... acho que vai ficar muuuuito lindo....

A foto mostra os dois granny-teste.

sábado, 18 de janeiro de 2014

O crochet e o leão

O sol voltou mas estava mais ameno e tinha até um ventinho frio de quando em quando... sei que falar em ventinho frio parece papo de maluco mas realmente soprava um vento mais fresco e eu até optei por continuar a manta Tonalitá-Oveja. Quando está muito quente eu nem consigo pegar nela, quem dirá ficar tecendo com ela no colo...

Foi um lindo final de manhã, com um fundo azul de céu e muitas nuvens brancas em primeiro plano. Estava muito gostoso, o vento não incomodava e eu fui ficando por lá, entrando pela tarde na calma do meu quintal e do meu crochet...

Estou tecendo essa manta pelo sistema em round, ou seja, contornando o trabalho todo. Não queria que ficasse quadradão e no início dele me preocupei em tecer mais de uns lados para retangularizá-lo e acho que até deu mesmo este efeito se bem que meio sutil.
Por experiência, sei que no uso, se a manta for grande e pesada, acaba não fazendo muita diferença ela ser quadrada ou retangular mas, realmente dou preferência a mantas retangulares, que me parecem mais harmoniosas e bonitas.

E ela está ficando bonita, a danada... Quando bati a foto, o sol tinha saido de trás das nuvens e Kimi se refugiado sob a mesa. Bati outras fotos mas escolhi esta pelo meu gatinho embaixo da mesa. Ele é amarelo e branco, tem olhos amarelos também, é esperto e forte... um leãozinho!

Tunisian mittered squares

I'm using tunisian mittered squares to make my#crochetmoodblanket2014


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Compra de fios de inverno

Hoje foi dia de fazer minha primeira compra de fios nos bazares digitais deste ano. Estamos no verão, sob forte calor então é uma boa hora para comprar fios de inverno, a maioria com preços ótimos, descontos e tals; verdade que tem o inconveniente de ser fim de estoque, com menos disponibilidade de cores ou de quantidade mas sempre vale muito a pena.
É melhor ir comprando aos poucos, formando o estoque de trabalho para o ano do que ter uma idéia maravilhosa e não ter os fios para concretizá-la.

Se tem uma coisa que me bota doida, muito insatisfeita e agitada é ter uma idéia em mente, que me pareça brilhante, maravilhosa e não ter fios para começar os testes ou até mesmo dar início a um ensaio. Fora o que, examinar os fios, escolher e comprar para repor o estoque com meadas e novelos bonitos e inspiradores é uma delícia das mais deliciosas...

Hoje vi um fio apaixonante, chamado Cisne Grafito. Ainda não sei onde ele é feito porque não consegui ver nenhuma foto do rótulo por trás mas ele é muuuuuito lindo. Porém... restavam poucos novelos... ai, ai, ai e eu precisava rapidinho tecer algo pelo menos para um teste inicial da combinação de cores disponíveis.
 

A foto mostra esse teste. parei tudo para tecê-lo antes que alguma tricoteira comprasse meus desejados novelos e o resultado me pareceu bem satisfatório. Comprei todos os novelos azuis à venda, que eram apenas 5 e mais 2 verdes e 2 lilás - destes, deixei lá uns novelinhos para alguma outra apaixonada.
Quando teci o teste eu já sabia que a cor principal da manta - sim, eu também sei que será uma manta - será o azul porque foi por ele que me apaixonei assim que o vi. Paixão à primeira vista e por um novelo de fio 94% acrílico com 6% viscose na grossura de agulhas 4,5 mm ... deve ser muito macio... esta paixão não me trará decepções certamente...

Vai ser uma manta mais escura desta vez e provavelmente não tão pesada como a Tonalitá com Oveja que estou tecendo porque o fio é bem mais fino. E não vai ser tãããão cor de rosa também. Escolhi no meu estoque uns restinhos de fios que tivessem as cores aproximadas dos Grafitos à venda para poder ter uma idéia de como ficariam juntas e o resultado me agradou. O teste é o que se vê na foto.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Atelier no quarto

Hoje montamos o atelier no quarto. Eu crochetando sentada na cama, Kimi bem pertinho, Nina dormindo na cadeira ao nosso lado e Iza sobre suas mantas encostada na janela aberta para o quintal. Tudo isso porque choveu no início da tarde e tivemos o dia inteiro nublado e pouco convidativo para ficar lá fora. Assim, ficamos todos trabalhando dentro.

E meu tecido com as lãs grossas vai prosseguindo pouco a pouco.


Nas fotos dá para ver tudo isso: meu tecido, Kimi, Nina na cadeira e Iza nas mantas, perto da janela. Ah, sim, meus pés também.
Mais um momento bom, cheio de paz.
















quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Final de tarde quente

Está caindo uma chuvinha lá fora, daquelas que começam com uns pingões do tamanho de moedas mas que apesar das trovoadas ao longe, nem sempre caem com o vigor que ameaçam ou melhor, não caem exatamente aqui mas sim em algum bairro vizinho.


Antes disso eu estava no quintal, curtindo a fresca da tarde. Até tomei banho antes de ir lá para fora, para me refrescar ainda mais porque continua fazendo muito calor e eu queria trabalhar com os fios de lã então tratei de diminuir a sensação de calor o mais que pude e fui lá para fora.
Tinha um ventinho muito bom, chamei os gatos, foram todos e se deitaram ao meu redor, espalhados no chão cimentado.

Adoro esse momento de final de tarde quente, com ventinho, com o crochet, os gatos e muito sossego. É uma das minhas horas preferidas e hoje eu estava cheia de idéias para o trabalho com os fios grossos de lã e queria lidar com eles.
Resolvi misturar tudo que tenho em lã, contanto que os fios sejam de grossuras aproximadas, algo para agulhas entre 6 e 7 mm. Verfiquei que o fio Alice, que é muito bonito, mas é para 5mm, fica muito fino perto dos outros então o trabalho está seguindo com o fio Cisne Tonalitá (Turquia), Cisne Oveja (Peru) e Pingouin Sedificada (Brasil).
Acho mágico saber onde os fios são produzidos e curto comprar fios que são de lugares distantes; parece que impregnam os trabalhos com as auras de outras terras...

Trabalhei lá por cerca de 1 hora; o sino da igreja do Calvário bateu as Ave Marias das 18hs, continuei mais um tempo, relutando em sair dali mas umas nuvens mais escuras começaram a se juntar, avisando que vinha chuva então tratei de fazer minha carreira de céu de hoje, que resumi como um dia de céu azul apesar de ter tido períodos meio nublados, bati as fotos de hoje e entrei.

Kimi aparece na foto de hoje, que escolhi porque mostra todos os novelos que tenho na grossura para agulhas 6-7mm. O trabalho vai longe... é muito gostoso de fazer, felizmente e vai ficar pesado e queeeeeeente.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Invasão no guarda roupa!

Minha mão anda doendo; não dói o tempo todo mas dependendo do movimento que faço com ela, dói e forte; dói do lado, no osso e a impressão que tenho é de machuquei o osso que liga meu dedinho direito ao punho e ao antebraço, que dóem também de maneira alternada com o osso da mão... coisa de doido isso...

Pensando no caso atribuo a responsabilidade deste incômodo ao tecer com os trapilhos e também com o barbante. Ambos exigem movimentos mais fortes da mão, porque o material impõe resistência e a agulha não flue no trabalho. Estou achando que é isso mas não tenho certeza, pode ser que eu tenha dado um mau jeito na mão e não tenha percebido ou dormido em cima dela, torta, por muitas horas ... mas acho que isso me acordaria... não sei na verdade e enquanto não descubro outra causa vou dar um tempo no crochet dos trapilhos.

O tecido de barbante finalizei ontem e agora só falta adicioná-lo ao sofá da sala. Como este era o trabalho que faço assistindo tv, tratei de substituí-lo por outro, com o mesmo ponto mas em linha de algodão, leve e fácil de tecer. O ponto é o mesmo, um corner-to-corner (de canto a canto) que fica bonito e é facílimo e desencucado.

Meus ajudantes felinos invadiram meu guarda roupas ontem, de maneira mais agressiva que o habitual e desenterraram lá do fundo uma bolsa de pano, que eu não via há anos e qual não foi minha surpresa ao ver que ela contem trabalhos iniciados e que foram esquecidos por motivos que me fogem totalmente... tudo muito estranho porque não costumo largar meus projetos desse jeito; posso até dar um tempo quando me canso deles ou são muito chatos de fazer mas sempre os retomo e levo até o fim.
Ainda não investiguei com calma o que seriam esses trabalhos mas separei a bolsa para olhar com vagar e já vi que existem novelos de linha lá dentro.
Catando tudo que os gatos puxaram do fundão do guarda-roupa, encontrei vários novelos de linha de algodão na cor salmão e contando tudo que tenho nessa cor acabei com uma quantidade enorme dessa linha: uns 3 novelos de 500m cada um.... é muita linha de uma cor só! O que será que eu pretendia fazer com ela é o que me pergunto, sem atinar com algo coerente. E dois dos novelos estão ainda nos invólucros de celofane! Além deles achei outros em vários graus de utilização mas todos iguaizinhos... muito, muito estranho...

Então embarquei no momento e comecei a tecer meu novo corner-to-corner na linha de algodão salmão... e fui fazendo sem me preocupar com por quês ou para quês.

Este jeito de tecer sem objetivo me encantou de tal maneira que agora me viciei nele e nem me preocupo com o que estou tecendo, pego, começo e sigo em frente bem ao sabor do momento mesmo, estilo sem lenço e sem documento, num sol de pleno janeiro, tecendo contra o vento... que lindo isto...
Hoje encontrei mais um novelo salmão, num tom mais forte que os outros e resolvi que o novo trabalho terá cores variando a cada dia, com predominância do salmão mais claro porque tenho metros infinitos dele mas vou mesclá-lo com outros restinhos de novelos que encontrar por aqui, mudando as cores a cada dia.

Este jeito de tecer coisas um pouco por dia também me agradou muito. Tenho a fileira de céu sendo feita a cada dia e também o afghan de quadradinhos de tunisiano, um por dia, ambos com duração de um ano e ambos começados no dia 1º de janeiro. Este que comecei ontem não tem duração marcada e só acompanhará o dia a dia na mudança de tonalidades; quando estiver de um tamanho legal ou as linhas acabarem estará pronto. É relaxante tecer assim, tecendo para sempre... não importa o que vai ser ou de quem vai ser, o que importa é tecer e que seja bonito... isto é imprescindível.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Tecendo uma sacolinha com os trapilhos

Ontem pela manhã batia um sol fortíssimo no meu canto do quintal; ficou até difícil fotografar porque eu mal via o que estava fotografando, tal a luminosidade por lá. Os gatos sumiram... com aquele calor, nenhum compareceu ao trabalho no atelier mas eu fiquei na sombra das plantas e tomando suco de uva gelado fui me aguentando até que bem.
 

O trabalho escolhido foi o de continuar a tecer uma sacolinha com os trapilhos, algo que fique comprido o suficiente para esconder a agulha de crochet tunisiano; essa história de andar por aí com uma agulha espetada para fora das sacolinhas de trabalhos não me agrada em nada.
Acho que uma sacola assim longa vai ficar meio estranha, como um pescoço de girafa ou o cabelo da Marge Simpson, de quem gosto muito mas que não homenageei fazendo a sacola azul até porque nem tenho tanto trapilho azul assim já que só estou começando agora a cortar trapilhos e tenho poucas opções de cores ainda. Como tudo que eu corto já vou usando, vai demorar um pouco para acumular material.
Até ando colecionando os tubos de papelão dos papéis higiênicos para enrolar os trapilhos neles mas isso só vai ser mesmo útil quando eu me dedicar a cortar um montão de trapilhos de cores variadas; por sorte, aqui em casa tem um estoque gigante de camisetas de corrida cortáveis....

Minha sacolinha pode ser vista na lateral direita da foto. Ela é a vedete desta foto mas, como eu disse, estava meio difícil de enxergar com todo aquele sol batendo na mesa e em mim e ela ficou meio mal posicionada...

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Meu atelier ao ar livre

Este é o meu atelier ao ar livre, num final de jornada de trabalho onde muitos detalhes foram feitos; foi um tal de fazer um pouco disto e outro pouco daquilo mas acho que o ponto principal foi quase ter terminado o tecido de barbante que tenho feito vendo tv à noite e cuja missão é recobrir meu sofá devastado pelos gatos e suas unhas. 

Parte do sofá já está encapado porque estou fazendo em partes e sempre que uma fica pronta eu a costuro no sofá. E agora estou finalizando a última, para o braço esquerdo.
Depois disto vou encapar os das poltronas mas não vou usar barbante porque o roçar do fio 

anda machucando meu dedo e tenho que trabalhar com um protetor. Penso em fazer as poltronas com um fio grosso, de algodão mesmo mas mais macio que o barbante para ver se não machuco os dedos. Preciso ponderar melhor sobre isto.











quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Um vaso de lírios

Ganhei no Dia das Mães de 2013, um vaso de lírios do Victor Nogueira Starzynski, cheio de flores. Elas duraram semanas, vários botões abriram e eram lindas. Depois, como acontece mesmo com as flores de bulbos, os pés secaram e nada ficou sobre a terra. 
Então botei o vasinho no quintal, para que repousasse, esperando que os bulbos rebrotassem novamente lá por abril, para que estivessem floridos em maio deste ano, no Dia das Mães.

Para minha surpresa, já em dezembro de 2013 os bulbos rebrotaram e os pés de lírio cresceram. Um deles deu um enorme botão e ele se abriu agora, lindo! Coloquei o vaso novamente dentro da sala para proteger o lírio dos temporais e também para que possamos todos olhar uma flor tão linda.

Seu presente está aí de novo, Victor e veio com força total. Dê uma olhada!

Finais de tarde de verão

É um momento especial os finais de tarde de verão, tecendo no quintal.


Hoje estava quente, abafado e apenas Iza me acompanhou ao atelier ao ar livre. Se esparramou no cimentado quente, encostada ao muro sob as ramas da pitangueira - acho que na foto dá para vê-la no canto direito, deitada no chão.
Eu fiquei emendando os quadrados de fio de algodão mesclado em tons de chocolate, procurando fazê-lo de modo a formar manchas de um mesmo tom. Gosto de unir tons escuros meio em sequência porque depois ficam parecendo buracos profundos e de alguma forma esquisita ter tais manchas nos trabalhos me parece bonito.
 

Ainda tenho 4 quadrados prontos com os quais posso construir mais uma fileira e ainda sobrará um, que será descartado a não ser que eu consiga fazer mais dois quadrados e formar ainda uma quinta fileira. Porém, a linha já está acabando e não sei se dará para tecer mais dois quadrados. Amanhã vou ver isto.

Tivemos mais um dia de céu azul e como as nuvens estavam salientes resolvi representá-las também na fileira de hoje do cachecol do céu de cada dia.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Comecei a emendar os quadrados

Comecei a emendar os quadrados em linha mescla chocolate visando cobrir uma cadeira de computador que tenho na sala. Catei os quadrados, agulha, tesoura e fui curtir o final de tarde no quintal. Também levei as carreiras de céu para tecer mais uma azul verão para o lindo dia que tivemos hoje.
 

O final de tarde estava especialmente agradável, quente, com um ventinho bem leve e tive a companhia dos três gatos, Nina, Iza e Kimi que se estenderam no chão à volta da minha cadeira. Até as Roberts foram passear no arvoredo...
Clima perfeito para fazer crochet em silêncio. Em dias assim não ligo o rádio e nem nada; fico só eu mesma, com o surdo ruído de fundo da avenida e um monte de pássaros cantando no meio das minhas plantas. Hoje uma cambacica deu um verdadeiro show na primavera, que, aliás, está cheia de flores. Ela cantava a plenos pulmões, com uma seleta platéia imobilizada de encantamento com os olhos fixos nela, 4 pares de olhos, os dos 3 gatos e mais os meus. Ninguém se moveu até ela voar.

Amanhã irei fazer exames e já estou pensando no que levar na minha sacolinha ambulante. A agulha de crochet tunisiano é muito grande e fica com a ponta espetada para fora da sacola e isso me incomoda; seria o trabalho indicado para levar e assim já ir tecendo o quadradinho de amanhã. Todos os outros trabalhos estão em momentos de montagem e não poderei levá-los... ou levo o tunisiano para tecer um quadradinho ou inicio trabalho novo no qual ainda nem pensei... não sei...

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Nem só de crochet vive esta tecelã

Nem só de crochet vive esta tecelã; também gosto de fazer colagens: pico papel colorido e construo pequenos casarios em paisagens enlouquecidas: em terras ardentes ou áridas, rochosas ou alagadas mas sempre muito coloridas e com as pequenas casas tortas, simples e tranquilas. Meus casarios são pobres mas são belos, situados em lugares inóspitos porém pacíficos e as casinhas se aglomeram, amontoadas mas sempre existem aqueles que as constroem isoladas, aqueles que não gostam muito de gente e preferem a solidão.

Todos os casarios tem uma historinha que se desenrola no fundo; eu sempre me conto essas historinhas enquanto vou fazendo e delas saem os títulos das colagens.
Foi numa dessas colagens que passei o final da tarde; ela está apenas no início e sua historinha está apenas sendo esboçada no fundo da minha mente.



Hoje o crochet não rendeu muito. Pela manhã fiz apenas o quadradinho de tunisiano de hoje e mais tarde ainda farei a carreira de céu, que voltará a ser azul já que parou de chover e o sol voltou a brilhar.

O casario que estou construindo tem destino certo: minha irmã Antonia. E ele ter dono me dificulta o trabalho porque fico me perguntando se ela irá gostar. É complicado para mim fazer qualquer coisa que se destine a outra pessoa... boa parte da minha espontaneidade se perde na intenção de agradar a um outro; prefiro fazer as coisas por gosto mesmo, fazer como acontece na hora sem me importar muito com o resultado final aos olhos dos outros; prefiro dar um trabalho pronto a alguém que goste dele do que partir do zero mas já destinado a alguém específico.
Com as colagens e tecidos acontece a mesma coisa. Se tem dono, fica mais difícil de fazer mas é assim que se dá em mim e pelo jeito isto não irá mudar.

As fotos de hoje mostram a colagem no ponto que atingiu hoje e ainda em andamento e em mutação.
Também fotografei as cinco carreiras inicias do cachecol do céu de cada dia do ano de 2014; a carreira de hoje ainda será incorporada, em azul.



A foto do casario ficou com um brilho branco por cima que não havia quando bati... deve ser o flash, justo onde estão as casinhas mas dá para ter uma idéia inicial. (Não se assuste Antonia, muita coisa ainda mudará nela mas a linha geral é esta porque só consigo fazer como está minha inclinação interior... não tenho como fugir disto... então, melhor ir se acostumando com a coloração forte... meus vilarejos são assim, lugares tranquilos em ambientes tremendos e hostis).




domingo, 5 de janeiro de 2014

Um domingo virando em chuva

Um domingo virando em chuva, ficou bem nublado, mais fresco e ameaçando engatar numa chuvinha maneira. Não sei muito bem que fio vou usar para tecer o céu de hoje que está mais cinzento que ontem mas não cinzento para valer... um cinza claro eu acho, caso tenha algum fio nessa cor no estoque.

Trabalhei um pouco mais no meu crochet com o fio Cisne Tonalitá. Estou me esforçando por torná-lo mais retangular do que quadrado e já pensando em incluir outros fios para que não se torne algo tãããão cor de rosa, já que tenho muito mais fio rosa do que lilás ou verde. O tom areia parece não ornar com nada neste trabalho mas não faz mal já que dele só tenho mesmo 1 novelo.




Hoje não sai para o quintal porque o dia está muito estranho com o tempo em mutação e com muito vento também. Fiquei no quarto, assistindo Friends, Criminal Minds e fazendo crochet em muito boa companhia: Nina, minha linda sialata que adora deitar sobre meus trabalhos (roi meus fios a danadinha...)

sábado, 4 de janeiro de 2014

Sempre acontece assim no crochet

Sempre acontece assim no crochet. Começo um trabalho de um jeito e termino de outro... ou começo sem nenhum propósito e loguinho o destino dele surge dos fatos da Vida. Depois que os quadradinhos em tunisiano se encaixaram na proposta global de tecer um quadradinho por dia durante todo o ano, só me resta o trabalho com o fio Cisne Tonalitá nessa categoria "sem lenço nem documento".

Hoje levamos nossa gatinha Iza à vet, Barbara, e eu, me mantendo firme à resolução de ano novo carreguei comigo uma sacolinha com um trabalho em crochet para aproveitar os minutos preciosos que surgissem. Surgiram no carro, já no caminho de volta e achei bem estranho fazer crochet no carro ao invés de olhar a paisagem de Sampa pela janela. Mas eu queria experimentar como é viver fazendo crochet todo tempo livre e então lancei mão da agulha de tunisiano e de um novelo de linha de algodão - Cisne Camila Fashion - num tom verde musgo bem bonito e me pus a tecer o quadradinho de hoje. Foi meio estranho, o carro tem um balanço que interfere no tecer, ou sou eu que não tenho o costume, não sei... Iza dava uns miados ao meu lado e eu me punha a acariciá-la para que se tranquilizasse porque ela morre de medo de sair de casa, tadinha ... por fim acabei tecendo as duas carreiras iniciais do quadradinho e me dei por satisfeita.

O resto da manhã passei no quintal e terminei o quadradinho de hoje. Iza continuava ao meu lado mas já bem mais relaxada, se esticando no piso cimentado do quintal sob a minha cadeira. Foi um momento bem relaxante para as duas.


Tão relaxante que hesitei em entrar logo e então me pus a continuar a tecer uma nova sacolinha de trapilhos, cortados das camisetas de corrida que existem aos montes aqui em casa (filho corredor e maratonista, grande provedor de camisetas de corrida que dão ótimos trapilhos). Foi muito bom e fiquei por lá um tempão, curtindo o calor, comendo goiaba e fazendo crochet, eu e Iza debaixo da cadeira...

O céu hoje vai ser retratado em azul bem claro porque foi um dia azul mas começou a chover uma chuvinha mansa agora no final da tarde; nem escureceu o céu, só nublou e pelo jeito vai refrescar um pouco porque o calor está prá ninguém botar defeito. Acho bom, adoro o calor!

Na foto se vê a sacolinha de trapilhos que estou tecendo em azul, branco e vermelho) e ao lado a fileira de quadradinhos relativos aos 4 primeiros dias janeiro, já emendados e com os fios arrematados.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Um quadradinho por dia, durante um ano...

Eu ando fazendo quadradinhos perfeitos no crochet tunisiano. Fazendo por puro gosto em fazer, sem me preocupar com o que serão depois, num crochet tunisiano "puro". Mas a Vida dá suas indicações e hoje, ao ler o blog Le monde de Sucrette/Crochet and 100% handmade items, me deparo com mais um convite de trabalho conjunto: fazer um quadradinho por dia, durante um ano...

 Gosto muito da Sucrette e de seu blog ( ela está no Líbano) e na mesma hora resolvi que este seria o destino de meus quadradinhos tunisianos.

Hoje foi mais um dia azul, de calor intenso em Sampa. Está muito quente MESMO e agora, vou "tomar a fresca" no quintal com os gatos, as agulhas e as linhas.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Momento de fluidez

O trabalho com o fio Tonalitá entrou num momento de fluidez, seguindo quase que por si mesmo. Quando se atinge este ponto sempre é muito agradável e é quando a mente fica mais leve e solta e os pensamentos acompanham o ritmo geral e fluido que se instala.
Me sinto como se estivesse num vagão, no meio de um longo trem que desliza sem que eu precise me preocupar com coisa alguma; longe de alguma estação, não haverão paradas, apenas um movimento contínuo que parece eterno.
 

É tão bom sentir isso... acontece espontaneamente, não dá para criar isso... é quando o ritmo se instala porque não há nada a decidir, nem cor, nem ponto, nem nada... e se acontecem trocas de cores, isso também se dá quase sem pensar... é aquilo e vai, vai, vai, vai.....

As vezes eu penso que trabalho nas agulhas principalmente para desfrutar desses momentos de suspensão de por quês, porques e para quês... nada disso importa... é o tecer somente, o tecer puro (pegando carona na matemática), que vai, vai, vai, vai....

O céu de Sampa foi hoje novamente um céu azul de verão, quente e com nuvens branquinhas passando.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Resoluções de ano novo

Conversando com amigas crocheteiras, falamos sobre resoluções de ano novo para nossos crochets. Achei a idéia divertida e parei para pensar nisso. Nunca fiz resolução alguma de Ano Novo porque nunca tive vontade de me traçar metas ligadas especificamente ao primeiro dia do ano. Hoje aconteceu diferente.

Ter amigos pelo mundo todo, ligados apenas pelo gosto em crochetar, e digo amigos por que existem dois homens entre montes de mulheres, tem tido efeitos inéditos em mim. Talvez por serem pessoas de muitas nacionalidades, de culturas tão diferentes, praticando o crochet e a conversa amigável, o que esteja me tocando tanto; o fato de ninguém poder se ver, se encontrar, torna tudo tão sincero e como o assunto é apenas crochet, fios e idéias, acaba sendo de uma simplicidade muito tranquilizadora. Não consigo me expressar com fluência em inglês então tenho que ser transparente em frases muito simples mesmo e isto acaba por simplificar minhas reflexões também, o que é, no mínimo, repousante (e desencucante).

Comecei o dia, o mês e o ano com uma resolução de ano novo mas termino com duas, sendo que a segunda não sei se serei capaz de levar em frente por um ano inteiro.
A primeira diz respeito a ter uma sacolinha com um "work in progress"(wip), um trabalho em andamento, para ser levado aonde eu for para aproveitar todos os minutos ociosos crochetando. Resolvi experimentar como isso se dará em mim e já coloquei em prática: escolhi um crochet que não me exige total atenção para não cometer erros, peguei uma sacolinha que eu mesma teci recentemente em barbante, arrumei tudo direitinho e a levei comigo na casa de minha irmã, onde almocei e passei parte da tarde, como é hábito há anos nos primeiros de janeiro.
E, descobri que realmente surgem muitos pequenos momentos onde é possível crochetar.

 
A foto mostra esse crochet que foi o escolhido para andar na sacolinha. São quadradinhos da vovó - granny squares - em fio Anne de algodão, mesclado em tons de chocolate. O miolinho sempre em vermelho, como cerejas dentro dos bombons.

Agora mais pro final da tarde, me deparei com um convite feito a todas as tecelãs do globo: fazer um cachecol em listrinhas, tecido durante o ano todo e cada listrinha terá a cor do céu daquele dia. Claro que este trabalho grupal começa hoje e me deu uma vontade enorme de participar... vou representar o céu de Sampa e ele hoje será num azul bem verão porque foi um dia de muito sol mas num tom claro porque havia nuvens no céu também.
Que lindo isto... saber que muuuuuuitas tecelãs pelo mundo estarão representando seus respectivos céus num cachecol. 

Vou anotar aqui na minha página como o céu de Sampa estava a cada dia, assim, se eu me perder, venho aqui e me acho nesse monte de céus que terei para tecer... uma carreira de céu por dia... que lindo....