sábado, 13 de fevereiro de 2016

Um feitiço no crochet: a princesa Tamariel


 Nada como um bom feitiço funcionando nas tramas do crochet!


Uma manta tubular, uma cauda de peixe, uma garota bonita e "Vualá!" surge a linda princesa Tamariel!


quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Uma echarpe quentinha pensando na Ci


Pode ser assim, Summer com fundo Bora Bora ou assim,


Bora Bora com fundo Summer. Lindo, né?

Ci me deu as duas cores de Sedificada Pingouim de presente. Chegaram de surpresa, pelo Correio.
 

Eu queria fazer algo me me fizesse pensar nela só de bater o olho e então lembrei das agulhas de duas pontas que faz esse ponto lindo no tunisiano, agulhas que ela mesma trouxe para mim quando veio dos EUA.

A escolha estava feita então teci uma echarpe curta, bem quente, para usar com pulovers com decote V.


Ficou muito legal e agora estou esperando o próximo frio para poder usá-la. 

E tenho certeza de que pensarei na Ci toda vez que a usar.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Fazendo trapilhos de camiseta

Estou fazendo uma sacolinha de trapilho, continuando uma já iniciada no ano passado (que estava parada porque me dava muita dor na mão que segura a agulha) mas como preciso cortar mais camisetas, é uma boa hora para relemrar como se faz o corte para obter um fio contínuo, sem emendas.

Segue um link das geniais meninas do Zuperziper:

http://www.superziper.com/2013/03/croche-com-camisetas-velhas.html

domingo, 4 de outubro de 2015

Um toque de orquídea no crochet - Marildinha


O quintal me proporciona momentos delicados e imprevisíveis.

Uma tarde morna, até abafada, céu nublado e uma sequência grande de dias sem chuva.
Eu lia Para sempre Alice e crochetava com um fio mesclado em tons de preto, cinza e branco que me lembrava os chuviscos da tevê ligada e mal sintonizada. Era assim também que eu sentia o que Alice experimentava com o Alzheimer.

A leitura me fazia pensar e eu pensava olhando para as plantas do quintal, em seus vasos sobre o cimentado. Tão abafado, tão pouca chuva... Alzheimer não tem remédio mas este tempo seco tem, pelo menos para minhas meninas e fui regar as orquídeas.

 Costumo falar com meus companheiros, os gatos, as plantas, os pássaros... é um bom papo! Nessa tarde, aguando a maridinha, que se prende ao tronco da pitangueira e nela se expande em vários ramos floridos, (essa florzinha da foto é um buquezinho dela), algo se agarrou à manga da minha blusa. Era uma muda da marildinha, um segmento florido e cheio de raizes.

Então prendi a mudinha num tronco próximo a outra pitangueira, mais nova.

Amarrei bem com um fio de lã vermelha e a deixei protegida pela folhagem para que se adapte mais facilmente ao novo tronco.


Quando voltei ao crochet, entremeei ao fio mesclado do Alzheimer, as cores da delicada orquídea a quem chamo de Marildinha.


terça-feira, 22 de setembro de 2015

Para sempre Alice - Lisa Genova

 Estou lendo este livro e me emocionando muito com ele.

Sinto pena dela em muitos momentos mas então me lembro de que pena é o que de pior se pode sentir por alguém... eu mesma detestaria se percebesse alguém com pena de mim...

Mas que dureza para Alice vivenciar o Mal de Alzheimer de maneira precoce, no auge de sua carreira... descobrir que é um componente genético, hereditário e que uma de suas filhas também o tem... que difícil se reentender, se conhecer novamente e perceber que está se perdendo de si mesma a cada dia um pouco mais...


O quadrado de crochet que venho tecendo este dias utiliza um fio escolhido para representar o que sinto ao acompanhar a infelicidade de Alice.

Na leitura de hoje ela parece ter encontrado algo muito bom: criou um grupo de encontro para pessoas que, como ela, tem o mal de Alzheimer de Instalação Precoce; com a ajuda de uma assistente social encontrou mais 4 pessoas que também se sentiram felizes por ter iguais com quem conversar, se apoiar, se ajudar...

Vou usar o avesso do ponto tunisiano neste quadrado para Alice, porque muitas vezes é o avesso da realidade que faz mais sentido na vida e a torna melhor para ser vivida.
É a foto logo abaixo, o avesso do tunisiano. O fio é o Cisne Provence e a agulha de crochet tunisiano 5,5mm



sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Brienne de Tarth


Brienne de Tarth é minha personagem favorita em Game of Thrones. Claro que gosto do Tyrion... quem não gosta dele?... claro que gosto dos dragões da  Daenerys e dela também, claro que gosto do John Snow... morreu? mas acima de todos gosto da Brienne.

Brienne não é importante, ninguém sentirá falta dela se ela morrer, não tem nenhum animal leal que a acompanhe e proteja... está longe de casa, sozinha e o que mais deseja neste mundo é ter alguém a quem dar sua lealdade, coragem e perseverança.

Brienne não é bonita fisicamente mas é linda na alma. Uma mulher incrível, forte e doce, solitária e amigável, leal acima de tudo e fiel a quem se dedica.

Brienne vem da ilha de Tarth, uma ilha cercada por um oceano cor de safira. É uma mulher muito alta e forte, maior que a maioria dos homens e seus olhos tem a cor do oceano que banha Tarth.

Fiz esta manta dedicada a ela, uma manta nas cores das águas que cercam Tarth.



quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Poncho em crochet tunisiano


Um novo poncho. Bem quente e com corte tradicional, ou seja, dois retângulos unidos nos ombros e só.

Ele tem detalhes especiais: é feito em tunisiano com agulha de duas pontas e dois novelos de fios com cores contrastantes, o que o deixa com dupla face. Fica encorpado, mais pesado e mais quente.
O fio usado foi o Cisne Rendidora Multicolor, um novelo mesclado em tons chocolate e o outro em tons de creme, o que tornou o tecido predominantemente claro de um lado e escuro do outro. Escolhi o lado claro como direito do trabalho.


O poncho foi construido em tiras de tunisiano; quatro tiras para a frente e quatro para as costas. Numa delas, fiz um aplique de motivos em crochet, construindo um pequeno casario.


Para finalizar, teci uma barrinha simples com picôs e acrescentei um bolso pequeno sextavado.

Finalizado, o dobrei, deixei sobre a cama, sai um minuto e quando voltei...